segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

O começo

Podem até ser demasiado grandes para caberem num breve espaço de uma folha. Demasiado compostas para se deixarem aprisionar num espaço concreto, numa música certa ou numa qualquer cor.
 Devido ao seu tamanho cabem apenas na alma. No não concreto, mas sim na infinitude de um olhar, na amplitude de um sorriso verdadeiro.
Quero-as como quem quer a imortalidade. Desejo-as como quem ambiciona o impossível, o seu tudo. Sinto-as como quem se dilacera numa dor agonizante... tenebrosa, pungente.
 Vivem em mim, em ti, em toda a gente. Podes expressá-las ou não. Podes materializá-las de diferentes formas... ou não... deixá-las simplesmente na gaveta da não existência.
 Quanto a mim... procuro saboreá-las... decompor os seus sabores em mil cores. Desfrutar de cada seu centímetro... cada sopro... por isso elas (as palavras) aqui ficam... façam delas o que quiserem...



1 comentário:

  1. Em primeiro, quero felicitar-te C.M pelo maravilhoso blog k construís-te,parabéns tens alma sensivel, alma de poetisa.
    E dizer-te também que deves continuar a escrever,porque o que escreves-te tem sentido faz sentido, faz parte da tua vivência como um ser terno e sensivel que és...continua sim e uma vez mais parabéns e felicidades é o que te desejo.
    De uma amiga...

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